Em cada dobrar de esquina,
de todo qualquer caminho,
temos vislumbres,
temos surpresas,
podem ser flores ou espinhos,
mas sempre serão dobras de caminhos...
Em noites de lua cheia,
há claridades desenhadas,
contornos e lonjuras limitadas
por fina luz do céu mandada...
Toda vez chegado o meio dia,
há um timbre sonoro
na plenitude dos girassóis,
mas há um vazio de lugar à mesa
na espera do preencher-se
de sólidos e de luz...
Depois... Depois voltam as sombras,
luares ensimesmados de luzes finas
a desenhar novos sonhos deslumbrados
que moram no dobrar das esquinas...
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