AS DIVERSIDADES QUE ME ACENAM...

Um pouco de cada um... Um pouco de cada qual...
AS DIVERSIDADES QUE ME ACENAM...
10/04/2011 - Início da Caminhada.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A vontade dos Caminhos...


Alargam-se dentro de nós
Caminhos natos e gentis
A nos falar realidades,
Verdades que se jogam
Incrustadas no segundo que passou...
Revelam-se por vezes
Verdadeiros terremotos,
Em outras tantas,
Agitadas eficiências,
Deslumbradas coerências,
Fulgurantes fotografias...
Há uma dança de formas,
Um pintar-se de cores,
Uma orquestra de rumores,
Um jogral de notas soltas
Que moldam nossas veredas...
Depois se aquietam
Num quase não acreditar
Por não serem ouvidas,
Por ser inócua a tentativa,
Por não serem percebidas
Por quem acabou de passar...

... E ficam assim, absortas, nossas verdades
    Até o próximo rumor de passos...

Se olharmos para nós,
Somos assim sem cuidado,
Somos assim, seres desvinculados
Nesse transloucado buscar...
Permanecemos perdidos
Num redemoinho existencial,
Quando não atentamos com carinho,
Nem iluminamos os Poemas
Escritos pelo Caminho...


5 comentários:

  1. Obaaaaaaaaaaaa!!
    Peraí, vou ler! rssssss

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  2. Minhanossasinhorinha do catirimbó!
    Falei!
    Você não escreve, você canta!
    E com uma voz clara, iluminada e cintilante de sabedoria!
    Gaivotinha querida, que coisa linda esse poema!
    Como são imensas as verdades que você diz!
    Eu sou fã, de carteirinha e "gargarejo" rsrs
    Eu adooooooro esse blog!
    Tá lindo esse "caminho"... E tomara eu aprenda esse andar "com cuidado" para que não perca nenhum gesto, nenhum som, nenhuma cor, nenhuma verdade desse maravilhoso caminho que é a vida...

    Te amodoro, amiga linda!

    Um beijo gigante pra você!

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  3. Nooooossa! Espetáculo,gaivota!

    Quanta coisa nos caminhos que chegam, parecem nos atropelar, depois...a calmaria.

    E nós seguimos, sem aprender muitas vezes, que cada passinho dado é sinalizado... Lindo! um beijo,tudo de bom,chica

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  4. Bom dia, Tê,

    ... E lá estão os caminhos. Os trilhados e os preteridos.

    Os que serviram para as partidas e os que acalentaram nosso pés, nas tantas chegadas.

    ... E lá estão nossas desatenções. As deixadas para trás como pegadas eternizadas no caminhar e as apagadas pelos ventos das coisas que negligenciamos.

    ... Lá está nossa vida. A que vivemos e a que negamos.

    Lá, nos caminhos, a verdadeira essência do que somos.

    Meu carinho,
    Anderson Fabiano

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  5. Volto pra deixar um beijo!Lindo dia e tudo de bom, chica

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