Tendemos sim, ao resguardo do EU...
Mesmo que toda água inundem nossos pés,
Abrimos o guarda-chuva para assegurar que nossa alma
Permaneça livre das tormentas e tempestades...
Entretanto se inquietam saltitantes vislumbrares,
Do todo, são impregnantes as metades,
Pintam-se aguçados e imaginários pensares,
Festejadas coloridas e fluídas fantasias
Balançam em movimentos pendulares,
Iludindo, descuidada alma, a pensar serem alegrias...
Quando em vez, o Eu afasta a ponta do véu que o encobre,
E espia o sol, clarão a lhe cegar a visão,
Mas sente dele, o calor despertando o coração,
Sucumbe então toda a vaidade e o tolo Eu descobre
O momento único que possibilita a ocorrência da magia,
TRANSFORMAÇÃO...
Somente a VONTADE faz o EU vestir a nobre luva
E a ALMA fechar o guarda-chuva...
imagem: Google