AS DIVERSIDADES QUE ME ACENAM...
Um pouco de cada um... Um pouco de cada qual...
AS DIVERSIDADES QUE ME ACENAM...
10/04/2011 - Início da Caminhada.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Escutando o Silêncio...
Há sempre um eloquente silêncio
que nos acompanha pelo caminho,
trocando informações num movimento marinho,
pergunta por vezes e responde outras...
Nunca estamos sós,
nunca ficamos pausados,
somos sempre impulsionados
a refutar o calar da voz...
Somos velocistas na mente,
taciturnos desbravadores na alma,
almejando introjetar no coração
a profundeza da profunda calma...
Nunca estamos sós...
A alma não se permite ao ostracismo,
e o que somos não se dilui num efeito atroz
porque somos Parte do Todo
e o Todo está em nós...
Não há separação,
não há exílio da essência...
Não há indulgência,
apenas diálogos em reparação...
Nunca estamos sós...
Nunca estamos sós...
imagem: google
domingo, 4 de dezembro de 2011
As barreiras no caminho...
As barreiras no caminho
Pedem apenas
Reflexão...
Jamais Elas serão
desculpas,
fatos catalizadores,
ou ocorrências motivadoras
para desistências...
Pelo contrário,
são molas propulsoras,
gritando por "atenção"
para que aproveitemos nós
melhor o caminho...
imagem: Google
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Território neutro...
Se andar, ir embora requer vontade,
Ficar seguramente pede decisão,
Entre uma e outra atitude escolhida,
Como território neutro deve estar a Felicidade,
Razão soberana definindo a escolha...
sábado, 29 de outubro de 2011
Tendemos sim, ao resguardo do Eu...
Tendemos sim, ao resguardo do EU...
Mesmo que toda água inundem nossos pés,
Abrimos o guarda-chuva para assegurar que nossa alma
Permaneça livre das tormentas e tempestades...
Entretanto se inquietam saltitantes vislumbrares,
Do todo, são impregnantes as metades,
Pintam-se aguçados e imaginários pensares,
Festejadas coloridas e fluídas fantasias
Balançam em movimentos pendulares,
Iludindo, descuidada alma, a pensar serem alegrias...
Quando em vez, o Eu afasta a ponta do véu que o encobre,
E espia o sol, clarão a lhe cegar a visão,
Mas sente dele, o calor despertando o coração,
Sucumbe então toda a vaidade e o tolo Eu descobre
O momento único que possibilita a ocorrência da magia,
TRANSFORMAÇÃO...
Somente a VONTADE faz o EU vestir a nobre luva
E a ALMA fechar o guarda-chuva...
imagem: Google
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
No ímpeto de um buscar constante...
No ímpeto de um buscar constante
a visão clara de um querer vontade,
a segurança certa de qualquer irmandade,
um luzir lúcido e brilhante de um sol de bondade...
Meus coloridos perfeitos
de tudo quanto é natural,
mostraram-me sempre uma estrada,
clara, leve, matinal...
Correm meus pensamentos,
perfazem caminhos dantes,
rememoro as tardes "quintaleiras"
e revejo a vida estendida em lonjuras...
Eram sim, extasiantes...
Eram sim, certeiras...
Eram sim, futuras...
Habitavam-me inquilinos sentimentos,
fazendo da esperança o alforje da vida!
Volto agora para este "cá" instante
e condenso a fluída criança,
vejo cristalizados os sonhos
que ainda me são habitantes
no ímpeto de um buscar constante...
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Quando chega setembro...
Nesses iniciantes dias de setembro
o sol num movimento desaguadouro
derrama-se, esmaece,
entardece em matizes rosa ouro...
Instantes de sonatas primas notas
de afinizados acalantos em reza calma,
lírico canto a ninar a alma...
Deito o olhar no horizonte
a perguntar qual o mistério?
Esclareça, revele, me conte...
Os sonhos são vontades
premeditadas, desejos etérios?
Ou são realidades ocultas
da ilusão concreta num limiar
a voarem livres e soltas...
Ah, entardecer que me recolho...
Ah, quieto fugaz momento
que abraço e me completo
de silêncio silencioso
de lonjuras repleto!
Nesses iniciantes dias de setembro...
imagem: google
o sol num movimento desaguadouro
derrama-se, esmaece,
entardece em matizes rosa ouro...
Instantes de sonatas primas notas
de afinizados acalantos em reza calma,
lírico canto a ninar a alma...
Deito o olhar no horizonte
a perguntar qual o mistério?
Esclareça, revele, me conte...
Os sonhos são vontades
premeditadas, desejos etérios?
Ou são realidades ocultas
da ilusão concreta num limiar
a voarem livres e soltas...
Ah, entardecer que me recolho...
Ah, quieto fugaz momento
que abraço e me completo
de silêncio silencioso
de lonjuras repleto!
Nesses iniciantes dias de setembro...
imagem: google
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Os sinais do caminho...
Quando a esperança transita
com passos certos e compassados,
deixa rastros indeléveis
grafitados, bem moldados
no percurso do caminho...
Segui-los, nos revigora o entusiasmo,
assoma-se a alegria,
desperta da noite o dia
que chama para a vivência...
Quando a esperança transita
com passos certos e compassados,
somem os medos, a covardia,
a relutância de dar os passos
que o andar nos desafia,
e o temor de dobrar esquinas
mesmo à luz do dia...
Se os sinais que vamos lendo,
chegam como acalantos,
embalam-se em nosso peito
como rezada oração,
creiam, esses apontes
que indicam o caminho,
como um soneto perfeito,
têm o formato de coração...
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Recados guardados na mala...
Quando se tem uma mala para carregar nossos Sonhos,
Uma Estrada que conduz ao Horizonte,
E um Amigo para nos acompanhar no caminho,
A Felicidade está colocada ao nosso alcance...
PS: O roteiro é a Sabedoria expressa na Vontade do nosso Coração...
imagem: Google
quinta-feira, 14 de julho de 2011
ABRINDO A MOCHILA...
QUANDO OS SONHOS SE CRISTALIZAM NO CORAÇÃO, TODA ESTRADA RUMA PARA O HORINZONTE...
QUANDO O HORIZONTE ASCENA O CORAÇÃO RESPONDE...
QUANDO O SONHO É CONFIRMADO,
PLANTA-SE UMA ESTRELA CADENTE
POR DE TRÁS DAS MONTANHAS...
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Um descanso no caminho...
formatam o meu caminho...
Tenho o mapa, eu sigo a rota,
há sinais que me orientam,
há sinais que me orientam,
o flechar da estrela cadente
e o rumo de uma gaivota...
E assim cumpre-se o andar,
seja qual for o destino,
seja qual for o chegar,
não importa os passos dados
nem pra onde vai o vento,
cai a chuva,
brilha o sol,
nasce o rio num fluir lento...
nasce o rio num fluir lento...
Passo a passo a vida corre
como sonata orquestrada
regida pela batuta do tempo...
Mas na curva do caminho
um descanso,
uma parada,
olho para trás e me vejo
na estrada delineada,
moldada nos passos que caminhei,
vibrando frequênciada
nos pensamentos que pensei...
Fica assim bem entendido,
não somos da jornada o andante,
nem os obstáculos vencidos,
somos a vontade do caminhante...
Mas na curva do caminho
um descanso,
uma parada,
olho para trás e me vejo
na estrada delineada,
moldada nos passos que caminhei,
vibrando frequênciada
nos pensamentos que pensei...
Fica assim bem entendido,
não somos da jornada o andante,
nem os obstáculos vencidos,
somos a vontade do caminhante...
quarta-feira, 15 de junho de 2011
A chuva na tarde...
pintam-se de chuva todos os passos,
voamos num estar não estando
e os pensamentos acompanham a cadencia das distancias...
Abrindo as pequenas gavetas do peito,
o coração se entrega a vasculhar lembranças...
Rememorados momentos esvoaçam na sutil visão,
como quadros pintados por um pintor ausente
que inaugura sua exposição...
Ah! Esperada vernissage regada com bom vinho,
chega como um tufão de vento quente
que invade e se faz acompanhante pelo caminho...
Quadro a quadro tantas histórias tingidas,
e outras em "crayon" delineadas
estampam-se à nossa alma,
todas pelas vontades criadas!
... Até esquecemos a tarde de chuva,
na chuva da tarde daquele caminho...
quinta-feira, 9 de junho de 2011
A vontade dos Caminhos...
Alargam-se dentro de nós
Caminhos natos e gentis
A nos falar realidades,
Verdades que se jogam
Incrustadas no segundo que passou...
Revelam-se por vezes
Verdadeiros terremotos,
Em outras tantas,
Agitadas eficiências,
Deslumbradas coerências,
Fulgurantes fotografias...
Há uma dança de formas,
Um pintar-se de cores,
Uma orquestra de rumores,
Um jogral de notas soltas
Que moldam nossas veredas...
Depois se aquietam
Num quase não acreditar
Por não serem ouvidas,
Por ser inócua a tentativa,
Por não serem percebidas
Por quem acabou de passar...
... E ficam assim, absortas, nossas verdades
Até o próximo rumor de passos...
Se olharmos para nós,
Somos assim sem cuidado,
Somos assim, seres desvinculados
Nesse transloucado buscar...
Permanecemos perdidos
Num redemoinho existencial,
Quando não atentamos com carinho,
Nem iluminamos os Poemas
Escritos pelo Caminho...
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Num fim de tarde...
Um dia andando sem pressa,
Observei os sinais do caminho
Vi um mundo infindo editado
Sob os passos em “alinho”...
Atentamente olhei os detalhes
Num pequeno palmo de chão,
Dialoguei, meditei, e descobri
Mensagens em profusão...
Seria acaso ou profecia?
Loucura ou intuição?
Com nítida transparência
Eis que surge a revelação...
Tem força de um carimbo
Cada passo que damos,
Somos nós em somatório
Nas marcas que ali deixamos!
Assim as estradas são
Bibliotecas estendidas,
Guardando enciclopédias
Que editamos na vida...
domingo, 10 de abril de 2011
Um encontro na estrada...
Quando percorro caminhos
Envolvo-me de céu e de cores,
Falo segredos calados,
Desfaço os grandes temores...
As folhas, as pedras, o vento,
Apontam-me a direção,
Avisam o mudar do tempo
E me guardam em proteção...
Cada passo que dou
Marca o corpo da estrada,
Despedem-se num aceno,
Mantenho a essência guardada...
Assim me circundam
Um pouco de cada um,
Um pouco de cada qual,
Diversidades intrínsecas
Que a vida me dá por aval...
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